Eclesiastes 2; 10 e 11 – De tudo
quanto meus olhos e meu corpo desejaram não lhes neguei nada; jamais privei meu
coração de alegria alguma; sabia desfrutar de todo o meu trabalho; essa, pois,
foi a recompensa que obtive de todo o trabalho que realizei dedicadamente.
Contudo, no momento que passei a examinar tudo o que minhas mãos haviam
produzido e o trabalho que eu tanto me esforçara com alegria para realizar
compreendi que, na verdade, tudo não passava de vaidade, um inútil e enorme
vazio, como correr atrás do vento, ou seja, não há qualquer valor real, nada
útil, em tudo o que se faz debaixo do sol.
Tudo quanto quis fazer Salomão fez, tudo
quanto quis ter Salomão teve, tudo o que a terra oferece, tudo o que o dinheiro
permite ele teve e não era doente, pelo contrário teve saúde para desfrutar de
tudo, porém contentamento não encontrou, quando foi analisar sua vida se
encontrou diante de um imenso abismo.
Quem sabe sua vida esteja na mesma
situação, tanto você fez, tanto conquistou, deu uma boa educação para seus
filhos, tem um trabalho excelente, estuda na escola ou faculdade que sempre
quis, namora ou casou-se com a pessoa dos seus sonhos, tem o status social
almejado por muitos, porém algo impede sua felicidade, então o que nos resta?
Eclesiastes 9;10 Sendo assim,
tudo quanto vier à mão para realizar, faze com o melhor das tuas forças,
porquanto para a, sepultura, para onde vais não há atividade, trabalho,
reflexão, planos, conhecimento, saber, nem nada.
Será este o fim, fazer o que se pode
enquanto estivermos aqui, pois quando chegar o fim que está destinado a todos,
não ha mais o que fazer? Devemos então viver da maneira que pudermos com este
vazio nos acompanhando todos os dias sem ter a esperança dele acabar, somente
esperando o dia de nossa morte?
Afinal qual o motivo deste vazio, porque
ele existe de onde vem?
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